segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Qu'est que c'est

Amigos,
Mais nada me redime. Eu esqueci meu coração no local do crime. Em mim não trago qualquer inocência e sou obrigado a aceitar esta bestial evidência. Ele, passivo e desconcertante, estraçalhou a minha paz fitando-me por um instante. Foi de uma brutal imprudência, me entregar a um homem tomada de total demência. Depois de me oferecer a beleza, me fez conhecer o terror, e eu provei sua cruel frieza. Pensei "hoje eu não quero sofrer!". Foi tudo loucura: Este amor deve morrer!
Onde estou? Caminho a esmo. Mísero farrapo humano a busca de si mesmo. Liberdade: Liberdade ao coração de todos os seres da terra possuídos por alguma paixão.
Não sou mentiroso, mas menti
Não sou assassino, mas saci
Não sou subversivo, mas subi
Não sou cachorro mas...

Foi tudo por ti, meu amor.

3 comentários:

  1. (então gente, isso é uma música em forma de carta. Não tem sequer relação com a minha vida e não é de minha autoria. Só esclarecendo.)

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  2. É Tudo por ti sim, mas é do Maurício Pereira só, acho.

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